29 agosto 2003

laranja clonada

Ao passar os olhos pelo nosso amigo Matamouros (a quem retribuimos as amáveis palavras de incentivo blogista), deparamos com o que mais parece um clone deste nosso sumo.
O Opções Inadiáveis sem dúvida que parece geminado connosco. Coincidências à parte, vou já marcar as diferenças: O Sumo de Laranja, confessa o seu incontornável bairrismo (Aveiro sempre!) e o seu cego clubismo (Beira, Beira, Beira-Mar).

Presidenciais

Luis Filipe Meneses é um autêntico agitador político. Pode provocar alguns dissabores mas o certo é que a vida política portuguesa tende inexoravelmente para a estagnação, pelo que umas ondulações de vez em quando até poderão ter o seu quê de benéfico.
O campo não socialista não pode permancer na atitude de "esperar para ver", sob pena de continuarmos fiéis a esta "tradição" de ter um presidente de esquerda.
Será que Portugal ainda não amadureceu politicamente o suficiente para ter um presidente fora do quadro republicano,socialista,laico, tão bem enunciado por Mário Soares?
È tudo uma questão de estratégia, ou falta dela neste caso. Desde Sá Carneiro que ou escolhemos mal os candidatos ou somos ultrapassados pela dinâmica à nossa esquerda.
Não faltam nomes e de momento até há finalmente um bom entendimento entre PSD e CDS.
Haja bom senso e uma fuga para frente.
Voltarei ao tema.

24 agosto 2003

Aviso à navegação

Não será demais esclarecer o que preside à ideia deste blog. È um espaço de uso da liberdade que a revolução (tecnológica, da comunicação) nos deu.
São outros abris. Há até quem diga que com a Net é que a verdadeira liberdade de expressão começou.
Realmente aqui não há censura, nem declarada, nem encapotada.
Este não é um blog sujeito a visto prévio de qualquer orgão de partido, antes pelo contrário.
Será um olhar sobre o correr da política, mas com um posicionamento claramente definido.
Este blog quer provocar outros à reflexão sobre o quadro de referência política em que nos situamos, o PSD, e fazer uma leitura crítica dos acontecimentos.

Achas na fogueira

Paralisado pelos escândalos em que alguns dos seus mais destacados elementos se viram envolvidos, o PS andou à deriva.
Eis quando mentes brilhantes, mestres da estratégia, sugerem o novo lema para a época: atear o fogo político a todo o custo e usar os salvados ou que quer que seja que os incêndios tenham deixado nas terras de Portugal e,sobretudo nas mentes dos portugueses, para avivar as chamas da política.
A nova passionaria, tentando mostrar serviço a todo o transe, em vez de discretamente deixar passar o episódio Magiollo, atiça, aqui também, fogos que não existiam, ou pelo menos já estavam na fase do rescaldo.
Asssim não!