09 fevereiro 2004

Primárias, porque não cá?

A movimentação das primárias norte-americanas com todo o frenesim democrático que lhes está associado e com todo o seu efeito depurador sobre candidatos mal preparados, estimulou-me a a um paralelismo com a situação em Portugal.
Claro que estou a pensar no PSD, mas penso neste mecanismo das prmárias como:
1. uma forma clara de ouvir os militantes partidários e sondar as suas preferências. Nenhum candidato de um partido ganhará uma eleição se não conquistar a alma do seu proprio partido em primeiro lugar.
2. Um teste ás qualidades políticas dos potenciais candidatos. Desta forma, com este "ensaio geral", poupam-se aquelas confragedoras campanhas em que um cadidato vai para o terreno e todos, menos o próprio, nos apercebemos do tremendo erro de casting.
A que situação se aplicariam estas primárias social-democratas?
A todas as eleições com forte personalização, como sejam as presidenciais e as autárquicas.
Eu sei que não é tradição, mas que tal o PSD ser nisto também um partido que surpreenda e que mostra novas formas de abordar a política partidária em Portugal?
Eu sei que iria doer a muita gente, que é muito mais fácil um bom jogo de bastidores, mas será que a qualidade dos candidatos e as hipóteses de vencer não sairiam reforçadas?

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